set 192011
 

A discussão sobre novas formas de pesquisa e desenvolvimento de novas moléculas bioativas com interesse farmacológico é latente. Torna-se notório que nossa concepção de “um fármaco para um alvo biológico” é limitada e, muitas vezes, ineficaz para o tratamento de diversas doenças.

Um exemplo bastante conhecimento é o câncer. Embora tenhamos um arsenal crescente de fármacos para o seu tratamento, a expectativa de vida de pacientes acometidos por um câncer em estágio avançado (ou em sua forma mais agressiva) é muito baixa.

Essa discussão tem se disseminado, inclusive atingindo outras áreas, como no artigo do “The Wall Street Journal” abaixo:

http://online.wsj.com/article/SB10001424053111904265504576567070931547618.html

A mudança de paradigma para o estudo do sistema biológico a partir de suas vias bioquímicas onde as rotas de interesse são analisadas é um importante passo para a adequada caracterização da atividade biológica de novos compostos químicos. Por outro lado, torna-se extremamente difícil compreender a modulação de tal sistema, uma vez que há uma grande quantidade de dados que estão intrinsecamente correlacionados na resposta do sistema biológico em questão. Este é o maior entrave e o maior desafio a ser vencido para que consigamos avançar efetivamente para uma nova era na química medicinal.

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